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Foto do escritorJoka Madruga

A ciranda da alegria

Quando estamos tristes eles nos animam

Foto: Jay Chen/Unsplash


Ciranda de roda era uma das brincadeiras da criançada nos tempos idos. De mãos dadas seguiam o compasso de uma canção. Simplicidade e ingenuidade estavam de mãos dadas, tiravam risos, gritos, movimentos, felicidade.


Penso que a Santíssima Trindade age da mesma forma com todos. É a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo que estão sempre de mãos dadas. Quando estamos tristes eles nos animam, quando estamos doentes nos curam, quando estamos decepcionados elevam nosso olhar, quando nos desesperamos vem nos acalmar, quando saímos para a luta tornam-se nosso escudo, quando estamos alegres riem conosco, na insegurança nos dão confiança, nas conquistas comemoram, no vazio nos preenchem de amor, na calmaria confirmam nossa fé.


E assim, somos perpetuamente acompanhados e cercados pela amiga Trindade que dança à nossa volta mostrando-nos que o céu não está distante. E no final, a Trindade Santa nos abraça para continuarmos a dança da alegria que vai atraindo corações apaixonados pelo mistério da vida. É a dança da comunhão e da participação que inclui e salva. Quem caminha com a Trindade se apaixona e se entrega. Que sempre andemos de mãos dadas com nosso Deus, Uno e Trino e realizemos com gratidão nossa missão de sermos sal e luz do mundo.


Pe. Nilton Cesar Boni, cmf

Missionário Claretiano, sacerdote, formador do Filosofado Claretiano em Belo Horizonte/MG

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