Igreja Católica ajuda o povo durante seca
Bispo e religiosos de Rondônia estão à frente das ações
Rondônia enfrenta uma grave crise ambiental, marcada pelo aumento do calor e pela densa fumaça que afetou a saúde e a qualidade de vida da população. O estado atravessa uma das piores secas de sua história, com o Rio Madeira e outros rios da região sofrendo com o baixo nível de água, situação que se agrava a cada dia.
A seca tem impactado especialmente as comunidades ribeirinhas, que enfrentam a falta de água potável e dificuldades para manter suas atividades diárias. A escassez de peixes, fonte de alimento para muitas famílias, intensifica a crise, deixando várias delas em situação de fome. Em resposta, a Diocese de Porto Velho, em parceria com o governo estadual, tem organizado ações de caridade para socorrer as populações mais afetadas.
Os Missionários Combonianos, que atuam na região, expressam preocupação com a gravidade da situação. “Até quando ficaremos assim?”, questionam, diante de um cenário de desespero generalizado. As viagens noturnas pelo Rio Madeira já são impossíveis, e até mesmo durante o dia a navegação é feita com extremo cuidado, devido ao baixo volume de água.
A crise hídrica serve de alerta para a necessidade urgente de repensar a relação da sociedade com o meio ambiente, em especial com os recursos hídricos. As mudanças climáticas, já uma realidade para todos, exigem uma resposta coletiva para alterar o rumo que está levando à catástrofe ambiental. Iniciativas como a Romaria da Terra, da Água e da Floresta buscam unir forças e fortalecer o debate sobre a preservação ambiental e a sustentabilidade.
Dom Roque, bispo de Porto Velho, tem sido uma presença constante nas visitas pastorais ao Baixo Madeira, apoiando as comunidades ribeirinhas. Seu exemplo de liderança e cuidado pastoral traz esperança à população, que enfrenta diariamente os desafios impostos pela crise climática.
A mensagem é clara: a construção de um futuro melhor depende das ações de hoje. É hora de unir esforços para superar os desafios ambientais e melhorar a qualidade de vida das populações mais vulneráveis.
Com informações do site Combonianos.org.br
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